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ESPECIAL SOBRE ELEIÇÕES EUA | As eleições nos EUA e os seus reflexos nos partidos da burguesia

Confira a cobertura que o esquerda diário teve até aqui sobre o processo eleitoral estadunidense, desde as suas primárias até o momento atual. Com mais de 40 textos, feitos por correspondentes de todo o mundo, o diário noticiou todos os momentos desde a disputa das primárias até o momento atual e continuará noticiando o que está por vir e todo o reflexo que a crise política, social e econômica está impactando nas eleições, como houve um reflexo muito evidente disso no que significou a polarização muito forte que vimos se expressando em todo o processo.

terça-feira 2 de agosto de 2016 | Edição do dia

Uma importante disputa eleitoral que ocorre no meio de um momento de crise profunda em que os partidos tradicionais e as figuras tradicionais estão sendo amplamente questionadas, em que existe uma forte polarização social no país que tem ocasionado grandes lutas, como exemplo podemos citar o movimento do Black Lives Matters, mas também tem fortalecido por outro um forte discurso de direita xenófobo, racista que fortalece as ideias mais conservadoras nos EUA. Por conta disso também que durante o processo conseguíamos ver duas figuras que acabaram ganhando espaço, que seria o Donald Trump, a cara da direita mais tradicional, do imperialismo e Bernie Sanders que era a figura mais progressista que defendia as questões democráticas e colocava algumas questões mais progressistas em seu discurso. Duas figuras polêmicas no cenário estadunidense e que as direções dos partidos tradicionais tentaram boicotar de toda forma pelo que eles representam que seria a forte polarização social que será melhor desenvolvida aqui, em função da crise que está aberta.

Dá para constatar um pouco do que foram esses fenômenos a partir de alguns textos que durante as primárias que mostram como eles vinham surpreendendo, a exemplo desse, ou uma análise de como estavam para a votação em Nova York, como Sanders surpreendeu com três vitórias seguidas, como eram eles que disputavam a grande maioria dos votos operários, porque por um lado existia uma juventude junto a uma parcela de trabalhadores bem precários que encontravam uma saída a esquerda com Sanders e por outro lado, uma outra parcela de trabalhadores que viviam os impactos da crise e enxergavam uma saída mais à direita com Trump e aqui que vai mostrar o que de fato siginificam ambas as candidaturas e como para a manutenção da estabilidade estadunidense a preferência política dos partidos tradicionais não eram por estes candidatos. Não eram para eles porque eles abrem espaços par novas ideias no país, sejam elas a direita ou a esquerda.

Dentro todo esse fervor das primárias americanas, podemos refletir também o que realmente siginificava a candidatura de Bernie Sanders e o que ele de fato representava, como podemos rever aqui e aqui e como ele representava uma alternativa mais à esquerda ao mesmo tempo que não siginificaria mudanças significativas para a classe trabalhadora.

Podemos também acompanhar todo o reacionarismo de Trump com as suas declarações reacionárias que vinham uma atrás da outra, como quando defende tortura por afogamento ou então quando fala que vai suspender a imigração de pessoas oriundas de países ditos terroristas.

As super-terças também tiveram uma cobertura exclusiva do esquerda diário em que tivemos várias análises como essa, essa, essa, essa ou essa que tentavam pensar um pouco de todo o processo que ocorria por ali e para onde tendia a superestrutura americana.

Durante todo o processo de disputa das primárias, enquanto Trump tinha uma bom desenvolvimento nas urnas, Sanders surpreendia e Hillary Clinton corria atrás para que ela fosse a escolhida, buscando todos os recursos que poderia. Nos meandros de todo esse caminho que no final coloca como candidatos a disputa presidencial americana Hillary Clinton e Donald Trump, o que significa uma contradição para a burguesia americana, podemos observar e analisar a postura dos dois candidatos em relação ao massacre LGBTfóbico em Orlando ou então suas posturas em relação a violência policial ou ainda sobre o protesto que manifestantes negros realizaram contra Trump em um dos seus discursos racistas no início das primárias. Com isso, revelando todos os elementos que carregam as duas figuras, Trump uma direita dura, nacionalista ao extremo e Clinton, uma figura moderada de tradição que podia significar uma maior estabilidade.

Conseguimos cobrir também no site as convenções democrata que termina com a nomeação de Hillary para concorrer à presidência mas que deixa outro questionamento sobre quem irá acompanha-la como vice. Nomeação essa que contou com o apoio de Bernie Sanders, que foi surpreendido quando parte da base social de jovens que apoiava sua candidatura não apoiam seu movimento de apoio a Hillary e na verdade sentem-se traídos pela sua atitude, porque na verdade eles conseguem ver como Hillary Clinton não representa em nada seus interesses. Além da convenção que coloca Hillary para concorrer, acompanhamos também a convenção republicana que nomeia Donald Trump como candidato, o que acaba sendo uma grande contradição, já que o partido republicano fez de tudo para que não o candidato não fosse ele.

Nisso tudo, continuaremos a cobrir o desenrolar que está por vir com o decorrer das campanhas, e para finalizar fica nossa elaboração mais recente sobre a candidatura do Trump e como na verdade ele quer se aproximar do que foi Nixon, mas como as condições colocadas hoje em dia são muito diferentes da época do Nixon, isso é bem complicado.




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