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ARGENTINA CONTRA O IMPEACHMENT NO BRASIL | Argentina: Ato contra o golpe no Brasil e o ajuste de Macri e dos governadores

Será sábado dia 30 de abril a partir das 16 horas, em frente à Embaixada do Brasil em Buenos Aires. Estarão presentes dirigentes da esquerda operária e socialista do Brasil.

sexta-feira 22 de abril de 2016 | Edição do dia
  •  Abaixo o golpe institucional e os ajustes no Brasil.
  •  Abaixo o ajuste e a entrega de Macri e dos governadores governistas ou opositores (kirchneristas, do PS).
  •  Todo apoio às lutas dos trabalhadores estatais, professores e todos os que enfrentam as demissões e defendem o salário. Viva a luta da juventude pelo direito à educação.
  •  Abaixo a trégua da burocracia sindical. Por uma paralisação nacional ativa de todo o movimento operário. Viva a luta dos estudantes e trabalhadores franceses.
  •  Desde a Frente de Esquerda lutamos para que se organize e expresse a força dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, para que a crise seja paga pelos capitalistas.

    Nicolás del Caño

    “Que se expresse a força dos trabalhadores, das mulheres e da juventude, para que a crise seja paga pelos capitalistas”

    Em comemoração do dia internacional dos trabalhadores, te convidamos a um grande dia de luta operária, socialista e internacionalista. Faremos um grande ato na Embaixada do Brasil em Buenos Aires e atos em todo o país, para repudiar o golpe institucional da direita que busca impor um governo mais ajustador e entreguista que o de Dilma e Lula. Vamos apoiar os trabalhadores e estudantes brasileiros que enfrentam os ajustes e o golpe reacionário e entreguista, que busca fortalecer os planos imperialistas em todo o continente. Vamos saudar também os trabalhadores e estudantes franceses que ocupam as ruas e as praças, enfrentando a repressão. Frente ao ajuste de Macri e dos governadores estaduais, a Frente Cidadã proposta por Cristina Kirchner não é a saída porque está com os empresários que demitem, os burocratas sindicais traidores, os deputados e senadores que votaram a entrega das estatais ao imperialismo e as governadoras peronistas que aplicam o mesmo plano. Desde a Frente de Esquerda lutamos para organizar e que se expresse a força dos trabalhadores, das mulheres e da juventude para que a crise pague os empresários, banqueiros e latifundiários.

    Myriam Bregman

    “O capitalismo é a corrupção”

    O escândalo dos empresários que mandam suas fortunas aos paraísos fiscais, incluída a família do presidente, ou a corrupção dos funcionários kirchneristas, mostram a podridão de todo o regime capitalista que, como já disse Karl Marx, veio ao mundo jorrando lama e sangue. Vamos referendar nosso compromisso de colocar os mandatos da Frente de Esquerda [FIT] a serviço das lutas e da organização dos trabalhadores que protagonizam a resistência, do movimento de mulheres pelo seus direitos e da juventude combativa que não deve esperar nada do capitalismo, além de trabalho escravo, morte e opressão, que hoje está lutando pelo direito à educação.

    Claudio Dellecarbonara, dirigente metroviário classista

    “Solidariedade com as lutas da Argentina e do mundo”

    No sábado dia 30 de abril serão parte destacada de nossos atos referências sindicais de esquerda e combativa. Companheiras e companheiros que estão lutando contra o ajuste e por retomar os sindicatos da burocracia. Vamos dar todo nosso apoio às lutas que crescem no nosso país, contra os tarifaços, os baixos salários e demissões de Macri, mas também das governadoras kirchneristas de Santa Cruz e Tierra del Fuego. Exigimos das centrais sindicais que rompam com seu imobilismo cúmplice e convoquem uma paralisação nacional. Desde esta tribuna vamos impulsionar a mais ampla unidade de ação para derrotar o ataque brutal ao povo trabalhador. Mas também retomar uma de nossas melhores tradições, o internacionalismo operário. Por isso será emocionante escutar nossos irmãos de classe que no Brasil enfrentam o golpe e os ajustes.

    Falarão dirigentes operários da esquerda brasileira que lutam contra o golpe e os ajustes

    Claudionor Brandão

    Dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da USP e do MRT

    Apesar de que nós rechaçamos este governo do PT que serve aos capitalistas, que é parte da corrupção, ataca nossos direitos e entrega os recursos do país, não podemos de nenhuma maneira legitimar o golpismo institucional. Por isso, frente à votação do impeachment no domingo dia 17, difundimos uma declaração que denuncia o caráter reacionário do golpe impulsionado pela direita. Enquanto dedicamos todos nossos esforços para apoiar as lutas em curso, como na educação no Rio de Janeiro, desde o MRT colocamos a necessidade de por em pé uma grande luta contra o golpismo institucional e os ajustes. Essa é uma tarefa da esquerda e dos trabalhadores não somente do Brasil senão de todo o mundo, por isso estaremos na Argentina e outros países para impulsionar uma luta internacionalistas com essas bandeiras.

    Veja a convocatória de Nicolás Del Caño, Myriam Bregman e Claudio Dellecarbonara, referentes do PTS na FIT:




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