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GREVE NA SAÚDE | Após Witzel demitir e atrasar salários, trabalhadores da saúde entram em greve no Rio

No Estado do Rio de Janeiro, durante governo de Witzel, trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente no combate a COVID 19, já vinham sofrendo com precárias condições de trabalho, faltas de EPIs, insumos, ausência de testes massivos e tantas outras barbaridades agora também estão sofrendo com os absurdos atrasos de salários. São profissionais que, mesmo trabalhando, não podem sustentar suas famílias.

quarta-feira 22 de julho de 2020 | Edição do dia

Imagem: Cléber Mendes

No Estado do Rio de Janeiro, durante governo de Witzel, trabalhadores da saúde, que estão na linha de frente no combate a COVID 19, já vinham sofrendo com precárias condições de trabalho, faltas de EPIs, insumos, ausência de testes massivos e tantas outras barbaridades agora também estão sofrendo com os absurdos atrasos de salários. São profissionais que, mesmo trabalhando, não podem sustentar suas famílias.

Nós do Esquerda Diário, já vinhamos denunciando os tamanhos absurdos
que o governo de Witzel e Crivella vem impondo a esses profissionais que seguem trabalhando, arriscando suas vidas e famílias para lutar contra o coronavírus, em meio o caos que está instalado na saúde carioca. São meses de descaso com os trabalhadores e com a população que utiliza desses serviços.

Frente a isso o sindicato de enfermagem do Rio de Janeiro, em assembléia realizada no dia 20/07, com enfermeiros das OSs (organizações sociais), fundação saúde e MEDservice, que prestam serviço a Secretaria Estadual de saúde, determinaram greve a partir do dia 23/07 pelo pagamento de todos os salários, vales transporte e refeição atrasados e pelas férias atrasadas ate a quitação dos mesmos.O sindicato dos médicos do Rio de Janeiro também em assembléia com a categoria, realizada no dia 20/07, decidiram estabelecer estado de greve, com nova assembléia agendada para o dia 23/07.

Para por fim a esses absurdos é necessário que os sindicatos façam uma ampla convocatória, chamando todas as categorias entre terceirizados e efetivos a mobilizarem uma forte luta contra esses ataques a saúde pública, fazendo um chamado também a população usuária desses serviços que em sua maioria são pobre e negros, residentes das favelas cariocas a participarem e a defenderem um sistema de saúde gratuito e de qualidade para todos, que não vise o lucro como fazem o governo aliado dos empresários que enriquecem em cima da dor e das mortes da população.

O Esquerda Diário se solidariza e apoia a luta desses trabalhadores e fazemos um chamado a todas e todos a construírem uma forte lutra que seja uma verdadeira saída contra essas barbáries que só o capitalismo pode oferecer a classe trabalhadora.




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