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PARADA LIVRE EM CAXIAS DO SUL | Apesar do veto do prefeito bolsonarista, parada livre reúne milhares em Caxias do Sul

A comunidade LGBT de Caxias do Sul se mostrou resistente e o evento aconteceu neste domingo, no estacionamento privado São Cristovão em São Pelegrino, na esquina da rua Os 18 do Forte com a Marechal Floriano. O evento ocorreu logo após de o prefeito reacionário de extrema direita Daniel Guerra (PRB) vetou a parada livre.

segunda-feira 26 de novembro de 2018 | Edição do dia

Como já havíamos denunciado aqui link, o reacionário prefeito de Caxias do Sul, Daniel Guerra (PRB), vetou a já tradicional Parada Livre da cidade.

A comunidade LGBT de Caxias do Sul se mostrou resistente e o evento aconteceu, no estacionamento privado São Cristovão em São Pelegrino, na esquina da rua Os 18 do Forte com a Marechal Floriano. Entretanto sua visibilidade ficou prejudicada, já que o local está abaixo do nível da rua.

É um absurdo que a comunidade LGBT seja impedida de realizar o evento em locais públicos, tendo de arrecadar fundos por conta própria e pagar para garantir que seja realizado.

Ainda assim, milhares de pessoas se fizeram presentes, atraindo caravanas da capital, de Esteio, Sapucaia do Sul, Bento Gonçalves e Farroupilha, com mais de 50 apresentações durante o evento.

Ao cair da noite, os participantes não se contentaram em simplesmente acabar a festa e voltar para suas casas. Cerca de 300 pessoas marcharam pelas ruas centrais da cidade, atravessando o Parque dos Macaquinhos, até a prefeitura.

Com palavras de ordem, canções e “beijasso”, manifestaram toda sua indignação contra a decisão do prefeito e sua gestão, hasteando mais uma vez a bandeira do arco íris numa das cidades mais reacionária e conservadora do país, mostrando ao governo municipal que em Caxias há resistência e haverá luta.

Aliando-se aos movimentos de mulheres, negros, da juventude e todo o conjunto da classe trabalhadora, a comunidade LGBT pode não apenas alcançar suas demandas democráticas, mas também as demandas revolucionárias, para colocar abaixo essa sociedade baseada na exploração e na opressão. E através da mobilização construir um plano de lutas efetivo contra a lgbtfobia pregada pela extrema direita do prefeito Guerra e do presidente eleito Jair Bolsonaro, e os seus ataques contra os trabalhadores e a população.




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