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ELEIÇÕES 2018 | Golpista, Amoedo já declara apoio a Bolsonaro: “eu descarto votar no PT”

O milionário empresário e candidato ultraliberal, João Amoêdo (Novo), descartou votar no Partido dos Trabalhadores no possível segundo turno. Sem declarar abertamente, Amoêdo já indica o voto de seu partido no PSL do reacionário Bolsonaro. Em Minas Gerais, o Partido Novo já declara apoiar a agenda de ataques que pretende Bolsonaro.

domingo 7 de outubro de 2018 | Edição do dia

O que não é nenhum espanto, posto o perfil empresarial do partido e a confluência com ideias escravocratas, pró-reformas trabalhistas e previdenciárias. Amoêdo votou na manhã deste domingo (7) em uma zona eleitoral no Leblon, região nobre na zona sul do Rio, acompanhado de uma de suas filhas.

Para ele, os 3% de intenções de voto mostram um resultado exitoso do partido. O Novo tentou se alçar com um perfil apolítico e empresarial, buscando mascarar seu projeto entreguista e privatizador. Contrário às demandas democráticas e principalmente aos direitos trabalhistas, conflui agora abertamente com Jair Bolsonaro, que é a figura mais reacionária desse projeto de país atualmente.

Se colocou contra o elementar direito das mulheres de decidir sobre seus próprios corpos ao se colocar contrário à legalização ao aborto. Também se colocou incisivamente contra um direito elementar da juventude ao defender o fim da universidade pública.

Tendo seu patrimônio declarado em R$ 425 milhões, Amoêdo atuou na presidência do Unibanco desde 2004 até sua fusão com o grupo Itaú em 2008, período em que os lucros dos bancos no Brasil bateram records como nunca antes.

João Amoêdo e seu partido, que não tem nada de novo, são a expressão clara e nítida daquela velha e caquética maneira de se fazer política: governar para os ricos, subordinando o orçamento da nação à fraudulenta, ilegítima e ilegal dívida pública.

É justamente por isso que declara apoio à Bolsonaro. Bolsonaro concentra hoje as aspirações dos principais empresários e capitalistas do país ao se comprometer com a implementação de uma agenda de ataques muito ainda mais profunda que a de Temer.

É urgente o combate e o enfrentamento à direita e à extrema-direita. Sejamos milhões de vozes em cada local de trabalho e estudo contra o projeto dos golpistas de descarregar a crise nas costas dos trabalhadores, de maneira independente do PT.




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