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POEMA | Alquimia

Fábio NunesVale do Paraíba

terça-feira 18 de outubro de 2016 | Edição do dia

Se eu fosse um destes poetas mágicos transformava poema em pombo e mandava ele cagar na cabeça oca do guarda

Consoante ia ser de chumbo

Escrevia cobra e pronto, tava lá o corpo estendido no chão

Roxo de raiva

Um ponto e já era

Vírgula virava foice rapidinho

Mas, sigo não sendo necessário

Tanto esmeril torno prensa taquicardia e o poema não consegue limpar nem a própria bunda




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