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CORTES | Além dos cortes à educação, orçamento de 2020 terá desmonte nos programas sociais

Em projeto de orçamento de 2020, a primeira do governo Bolsonaro, foi computado uma redução significativa de programas sociais. Entre eles, o mais atacado foi o “Minha Casa, Minha Vida”. De 4,6 Bilhões em 2019, o projeto social receberá apenas 2,7 Bi no próximo ano.

terça-feira 3 de setembro de 2019 | Edição do dia

O programa Minha Casa Minha Vida tem dez anos de duração e com o Governo Bolsonaro, se confirmado a proposta de orçamento do governo, terá o menor orçamento da história.

A média de gastos do programa foi de 11,3 bilhões por ano de 2009 a 2018. Já em 2019, o ritmo do Minha Casa Minha Vida é bem menor que em anos anteriores. Até julho, o programa recebeu R$ 2,6 bilhões do Tesouro.

Os cortes do governo também afetam o Bolsa-Família. Para 2020, os mesmos R$ 30 bilhões devem ser gastos com o programa neste ano. Isso representa redução no tamanho do Bolsa Família, pois não há correção pela inflação. Além disso, há uma previsão de 600 mil famílias a menos no programa. Hoje 13,8 milhões de pessoas são atendidas, e com os cortes, passará para 13,2 milhões.

O FIES também sofreu cortes, passando de 13,8 bilhões para 10,2 bilhões na proposta de orçamento do governo.

Os cortes empreendidos por Bolsonaro na área social é parte de seu projeto de um governo de ricos. Se por um lado, se corta em projetos sociais, no qual o principal atingido vem sendo a educação. Ontem (03/09), o Ministro da Educação Abraham Weintraub anunciou o corte de mais 5.613 bolsas de mestrado e doutorado. Com a medida do governo Jair Bolsonaro (PSL), nenhum outro novo pesquisador vai ser financiado neste ano. A Capes perdeu metade da verba, que de R$ 4,25 bilhões neste ano passou para R$ 2,20 bilhões em 2020.

Por outro lado, o governo faz de tudo para que os banqueiros e grandes empresários enriqueçam às custas dos mais pobres.

O maior exemplo disso é a reforma da previdência que vai nos fazer trabalhar até morrer, a nova reforma trabalhista, e o pagamento religioso da dívida pública, que é o maior mecanismo de corrupção legalizada do estado. Metade do orçamento público anual brasileiro diretamente para pagar juros para os credores, em sua maioria bancos e fundos de investimento.

Também a casta política negocia bilhões de reais em emendas parlamentares para pagar os votos na reforma da previdência, e além disso, o aumento do "Fundão" eleitoral de R$ 1,7 bilhões para R$ 2,5 bilhões, para perpetuar o poder desta casta corrupta que vive de ataques aos trabalhadores e à educação.




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