O governador Geraldo Alckmin entrou na justiça com um pedido de liminar para evitar a participação de metroviários e professores no dia de Paralisação Nacional de amanhã, 15 de março, em São Paulo.
terça-feira 14 de março de 2017 | Edição do dia
O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) entrou na justiça com um pedido de liminar a fim de evitar que os metroviários e professores participem da Paralisação Nacional desta quarta-feira, 15, que conta, inclusive, com indicativo de greve.
A paralisação tem como objetivo barrar os duros ataques que o governo golpista de Temer quer aplicar nas costas da classe trabalhadora. A Reforma da Previdência e a Reforma Trabalhista irão aprofundar a precarização da vida dos brasileiros, aumentando a jornada de trabalho e a idade mínima de aposentadoria, parcelando férias, cortando diversos direitos trabalhistas historicamente conquistados.
Ou seja, em um cenário de crise econômica, a fim de manter os lucros dos patrões, direitos são retirados, relações de trabalho são precarizadas e investimentos na Saúde e Educação são congelados – com a já aprovada PEC 241/55.
Em meio a esse cenário nacional, no Estado de São Paulo, o governador Alckmin, por sua vez, declara não só ser contra a paralisação, como também recorre à justiça com um pedido de liminar para garantir o funcionamento dos metrôs e das escolas, desqualificando a mobilização e luta dos metroviários e professores nesse dia. Coloca ainda que “entramos com pedido de liminar e seremos duríssimos no sentido de cumprimento da decisão judicial”, já declarando a sua política repressora frente àqueles que paralisarem.
Alckmin como sempre procura amedrontar.
Frente a isso os professores e metroviários precisam redobrar sua organização pela base para garantir uma forte paralisação que cale aqueles que buscam amedrontar os trabalhadores.
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