segunda-feira 10 de fevereiro de 2020 | Edição do dia
Advogado do ex-PM do Rio de Janeiro Adriano Magalhães da Nóbrega, Paulo Emílio Cata Pretta disse que o miliciano já tinha expressado o medo de ser morto por queima de arquivo. O policial, ex-capitão do Bope da PM do Rio que foi morto nesse domingo na Esplanada (BA) teve uma última conversa anterior com seu advogado, na quinta-feira dia 5, onde demonstra saber com certeza que iria ser morto, se apresentando e morrer na cadeia, ou ser encontrado e assassinado. A informação foi revelada no Estado de S. Paulo e divulgada em outros meios.
O advogado questionou a informação divulgada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) em que Adriano tinha envolvimento com o assassinato de Marielle e Anderson. Ele afirma que Adriano não era suspeito disso, mas sim de formar uma quadrilha na milícia de Rio das Pedras, se referindo ao mandado de prisão contra o miliciano durante as Operação Intocáveis. Ele também diz não saber as informações que teriam motivado a queima de arquivo.
O secretário de Segurança Pública da Bahia, Maurício Barbosa, chamou de “estapafúrdia” a afirmação de que teria ocorrido uma queima de arquivo no caso da morte de Adriano Nóbrega.
O miliciano estava foragido a mais de um ano, e era alvo de um mandado de prisão expedido em janeiro de 2019. Ele foi encontrado em um sítio de um vereador do PSL de Esplanada quando foi morto.