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PRIVATIZAÇÕES | Absurdo: em plena pandemia Guedes quer destruir patrimônio público e privatizar Correios

quarta-feira 17 de junho de 2020 | Edição do dia

Na última reunião do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ocorrida semana passada, em Brasília, Paulo Guedes decidiu que irá adiantar seus ataques privatizando quatro grandes empresas estatais somente esse ano. Eletrobras, Correios, o Porto de Santos e a Pré-Sal Petróleo S.A.(PPSA), estão na mira de Guedes, incluindo ainda a abertura de capital da Caixa Seguridade, com uma oferta pública de ações.

Essa política ultra-neoliberal de Bolsonaro e Guedes que já eram anunciadas antes mesmo da pandemia, tem como objetivo colocar quatro das maiores empresas estatais, que ocupam lugares estratégicos na economia do país, para serem abocanhadas pelo capital estrangeiro e fazendo com que o país fique mais subserviente ao capital imperialista.

Nesta última terça-feira, 16, em videoconferência organizada pelo Instituto de Garantias Penais, Guedes ainda tenta fazer demagogia ao dizer que as privatizações abre espaço para investimento privado na economia e assim podendo haver maior investimento na Educação Básica e na Saúde. Entretanto, sabemos que as privatizações são na verdade uma forma de arrecadar mais dinheiro para pagar a fraudulenta dívida pública, meio no qual o imperialismo drena riqueza do país, além das empresas privadas poderem explorar os trabalhadores.

Bolsonaro e Guedes já deram demonstrações que prioridade para a esse governo que nega os impactos do coronavírus chamando de “gripezinha”, não é salvar as vidas das pessoas que estão sendo contaminadas ou sofrendo com impactos econômicos do coronavírus, mas sim dos grandes empresários e bancos, aprofundando os ataques aos trabalhadores com as medidas provisórias que privilegiam os patrões e dando uma auxílio emergencial totalmente insuficiente para os sustento das famílias brasileiras, enquanto liberar mais de 1 trilhão de reais para salvar os bancos.

É preciso defender umas saída dos trabalhadores, onde a riqueza das estatais esteja a serviço da maioria da população e não para o enriquecimento de grandes empresas capitalistas. Defender o não pagamento da dívida pública e a reconversão da indústria pelos trabalhadores para produção de insumos hospitalares para combater o coronavírus,como respiradores, leitos, máscara e álcool em gel, é essencial para que possa haver de fato fato uma saída para a crise sanitária do país.




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