Os atos antifascistas e antirracistas que chacoalharam o país neste último domingo, 7, botando medo em bolsonaro, despertaram a ira da extrema-direita e das polícias repressoras. Assim, sendo alvo de ações repressivas em alguns locais do país. No ato de Goiânia, Álake, jovem negro e militante da União da Juventude Comunista foi abordado por policiais e levado preso por estar em posse de uma tesoura escolar! Toda a solidariedade a Álake e todas as vítimas da polícia racista e anti-esquerda!
segunda-feira 8 de junho de 2020 | Edição do dia
Álake, seu irmão e um amigo foram abordados e revistados no início da manifestação antifascista e antirracista de Goiânia. O material escolar que Álake levava na mochila foi considerado uma arma branca, Álake foi preso e levado para a Base de Operações Militares, onde foi constrangido a assinar um documento que o caracterizava como um “possível elemento violento”. Posteriormente Álake foi liberado e responderá processo judicial por portar uma “arma branca” em um protesto.
Nós do MRT e do Esquerda Diário repudiamos mais essa mostra de repressão ao povo negro e aos que lutam, e exigimos anulação dos processos contra Álake! Em todo o mundo os negros são os que mais sofrem com a violência dos cães de guarda da burguesia, os assassinatos de Marielle, George Floyd e João pedro nos mostram isso. Assim como a população negra e da periferia é a que mais morre com a COVID-19, mostrando ainda mais a face racista desse sistema. Basta de morrer pelas balas da polícia, pela COVID-19 e pelo lucro capitalista! Pelo fim da polícia assassina e repressora! Dia 14 vai ser maior!
Confira o relato de Álake:
Depoimento de Álake, militante do MUP e da @ujcbr, que foi detido por carregar um Desodorante aerosol e tesoura sem ponta ao ir para a concentração do Ato Antifascista em Goiânia pic.twitter.com/vz0qXIzMcV
— Paulo Winicius Maskote (@PauloMaskote21) June 8, 2020