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CONTRA O GOLPISMO INSTITUCIONAL | Abaixo o impeachment

Dirigentes do MRT expressam que posição tem frente ao processo de impeachment da presidente Dilma Roussef

domingo 17 de abril de 2016 | Edição do dia

O Esquerda Diário conversou com dirigentes do Movimento Revolucionário de Trabalhadores sobre o processo de impeachment da presidente Dilma e qual posição estão levantando.

Diana Assunção, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da USP comentou que"Estamos firmemente contrários ao impeachment, pois consideramos que se trata de um golpe institucional que tem como objetivo implementar ataques e ajustes ainda mais duros contra a população e o povo pobre. É revoltante que um punhado de políticos, em sua maioria corruptos, possam sequestrar a decisão de milhões de pessoas e decidir os rumos do país. Toda a mídia favorável ao golpe institucional, odeia as lutas dos trabalhadores e apoiam os ataques dos governos dizem cinicamente que estão "preocupados com os trabalhadores". Rechaçamos este impeachment e toda a direita que está por trás dele, bem como a mídia e o Poder Judiciário que vem se fortalecendo com a Operação Lava-Jato assim como outras saídas de golpismo institucional que tem um verniz mais democrático mas estão a serviço das classes dominantes, como por exemplo a instauração de novas eleições".

Danilo "Magrão", professor em Campinas e diretor da APEOESP pela Oposição Alternativa também conversou com o Esquerda Diário"Não podemos achar que com atos de aparato descolados de um plano de luta concreto será possível impedir este avanço da direita. É preciso organizar assembléias onde os trabalhadores e a juventude possam votar planos de luta contra o impeachment e contra os ataques e ajustes seja do governo do PT ou de um governo golpista que possa vir a assumir. Não será como expectadores assistindo a Câmara dos Deputados que os trabalhadores farão qualquer mudança no país. Essa mudança é deles, da direita. Nós temos que ter um plano de luta".

Carolina "Cacau", diretora do Centro Acadêmico de Serviço Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro também considera fundamental um posicionamento claro. "É absurdo que frente a uma saída reacionária como é o impeachment tenha setores que se reivindicam de esquerda como o PSTU e a corrente MES de Luciana Genro do PSOL que estejam com uma política de Fora Todos ou eleições gerais. Estão contribuido com a saída golpista da direita, mesmo que nos 45 do segundo tempo Luciana decida se posicionar contra o impeachment. Os trabalhadores e a juventude vão lembrar dos que se posicionaram firmemente contra o impeachment pois não aceitamos que esta direita corrupta e homofóbica assuma o poder no país, vamos organizar a juventude pra luta firmemente contra esta situação", declarou Carolina.




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