×

UNIDADE DA CLASSE | “A unidade dos trabalhadores é o que pode fortalecer todos os exemplos de luta que acontecem pelo país!” diz Marcello Pablito

Trabalhadores da Ford, LG, Nissan, Renault, Volks, Sony, além dos professores, petroleiros e servidores sofrem a cada dia novos ataques dos empresários e atores do regime do golpe. Conversamos com o trabalhador da USP e dirigente do MRT, Marcelo Pablito, sobre como impedir e vencer os ataques e as lutas que ocorrem agora.

terça-feira 6 de abril de 2021 | Edição do dia

“Bem, hoje a gente tá passando por um momento assombroso da história desse país. Cada dia é um novo recorde de mortos, em sua maioria trabalhadores. Isso é responsabilidade de Bolsonaro, mas também de governadores como o Doria e de empresários que apoiam esse regime do golpe. De um lado atacam com os trabalhadores, com postos mais precários, demissões e risco de contaminação, do outro, mas sem exceção deixam os profissionais da saúde sem armas para lutar contra a pandemia. Chegam até a cortar salários, como Zema ou demissões que se alastram - depois tem o cinismo de Doria chamando voluntários.

Hoje, existem lutas acontecendo no país, os trabalhadores da Ford contra as negociatas que dividem os trabalhadores pelos seus direitos plenos de rescisão, as trabalhadoras da LG contra as demissões e fechamento da planta, além dos professores de diversos estados, os rodoviários de Porto Alegre contra a privatização da empresa, moradores que bravamente resistem contra os despejos de suas ocupações como em Brasília, aqui na São Remo, no Pará, e como já falei, os e as profissionais da saúde que em todo Brasil sofrem em perder vidas e batalhar por elas enquanto perdem seus salários, seus equipamentos em nome do lucro e privilégios do atores desse regime nefasto.

Ou seja, não estamos sozinhos. São lutas ainda localizadas, mas mostram que no Brasil se luta contra Bolsonaro e os golpistas. A grande mídia, que fala em ser “resiliente” na desgraça que é esse sistema capitalista, mantém uma aparência de total passividade e que não é possível lutar contra esse regime. Mas é justamente o papel das grandes centrais sindicais e de cada sindicato, se apoiar e unificar essas lutas - algo que não tem sido feito - e desatar o potencial que tem a nossa classe - fortalecendo cada uma dessas lutas - mostrando que é a única que pode dar uma resposta a essa crise.” disse Marcelo Pablito

Acompanhe a seção MUNDO OPERÁRIO do Esquerda Diário para saber mais.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias