×

BAIXADA FLUMINENSE | A saga para se tentar chegar na universidade: crônica do transporte precário

Reproduzimos a seguir a crônica de uma estudante da UERJ sobre a precarização crescente em um dos mais importantes ramais de trens da Supervia no Rio de Janeiro. A precarização dos trens da Supervia sucateados para aumentar os lucros da empresa concessionária que ganhou a privatização das linhas oferece uma cara do Rio de Janeiro que não aparece cotidianamente na grande mídia.

Isa SantosAssistente social e residente no Hospital Universitário Pedro Ernesto/UERJ

quarta-feira 23 de setembro de 2015 | 00:00

O ramal Saracuruna a alguns meses tem como destino final a estação do Gramacho, sendo necessário realizar transferência de trem caso se deseje ir no sentido Central, a transferência vale também para o sentido Saracuruna.

O discurso nos meses anteriores a implementação dessas mudanças no ramal Saracuruna era: "Senhores passageiros não será necessário a troca de plataformas e essas mudanças são para melhoria dos serviços e agilidade na sua viagem".
Hoje, como já aconteceu em muitas outras vezes, presenciei a troca de plataformas e esperei meia hora na estação do Gramacho um trem para a Central. A minha viagem que costuma durar, desde antes das tais mudanças de "melhoria", 40 minutos já completou 1 hora de duração e ainda faltam várias estações.

Além disso, o trem anterior ao que me encontro agora parou, os usuários efetuaram o embarque e ele apagou, sim o trem apagou, ninguém da Supervia informou o porque. O trem seguiu para o desvio e graças ao vendedores ambulantes, que além de informar ao passageiros que quando o trem apaga significa que ele ira pro desvio seguraram as portas para os passageiros saírem, o trem seguiu vazio.

Enfim, não chego na UERJ antes das sete. Mas chego mais convicta de que a solução é transporte publico, gratuito e controlado pelos trabalhadores.




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias