×

REFORMA TRABALHISTA | A reforma trabalhista vai acabar com o futuro da juventude!

No último sábado dia 11, entrou em vigor a reforma trabalhista, um ataque direto ao futuro da juventude.

Faísca Revolucionária@faiscarevolucionaria

quarta-feira 15 de novembro de 2017 | Edição do dia

A reforma trabalhista é mais um ataque do pacote de maldades do governo ilegítimo de Temer a toda a classe trabalhadora. Os planos do golpe se consolidam e se torna cada vez mais claro que é um projeto para descarregar nas costas dos trabalhadores a crise capitalista.

Essa reforma que a grande mídia faz questão de propagandear como um avanço é na verdade um enorme retrocesso que fere os mínimos direitos conquistados pelos trabalhadores nos últimos anos. A ilusão de negociação com o patrão é uma piada, pois todos que trabalham sabem bem qual o tipo de negociação que vem de cima.

Entenda melhor: 7 pontos da Reforma Trabalhista que tornarão a vida do trabalhador brasileiro um inferno

Para a juventude o cenário é ainda pior, um quarto dos jovens entre 18 e 24 anos estão sem emprego segundo reportagem da Folha. Dentre esses, alguns que acabaram de sair da universidade com o sonho de uma vida melhor. Para a juventude a reforma trabalhista não vem só para precarizar ainda mais o trabalho, vem para destruir nosso futuro.

Menores salários e mais horas de trabalho. Flexibilização de horas que nos deixarão disponíveis as empresas sem receber. Se já era difícil conciliar trabalho e estudos num cenário CLT, imagine com a reforma e com o cenário de “negociação” com o patrão.

Leia também: Reforma trabalhista, ainda mais miséria de vida para a juventude

Esse cenário é ainda mais alarmante se pensarmos que os planos do governo golpista começam com a reforma do ensino médio, que propõe um ensino tecnicista onde o jovem sairá da escola direto para um mercado de trabalho precário e nem de longe terá tempo ou condições de pagar pelo ensino privado e muito menos estudar para um ensino público.

O plano golpista é macabro e visa marginalizar cada vez mais os jovens trabalhadores. Com a ameaça eminente da reforma da previdência, além de trabalharmos mais em condições cada vez mais precárias, ainda não teremos nem a esperança de um dia na velhice nos aposentarmos.

A reforma trabalhista já mostra suas garras, oferecendo empregos pelo valor de R$4,50 a hora trabalhada, com seus novos moldes onde os horários de descanso e almoço não serão computados, numa escala 6x1 a esse valor e 8 horas trabalhadas por dia o salário não chega a R$ 1.000,00. É dessa forma que através de “negociações” aumentaremos nossa carga de trabalho para tentar minimamente receber um salário que nos permita sobreviver. Somando a isso o deslocamento que com a precariedade do transporte público é extenso e caro e os custos com alimentação, não sobra ao jovem trabalhador a possibilidade de dedicar-se a um estudo de qualidade.

Os impactos da reforma trabalhista para a juventude para além de toda a precarização e subvalorizarão do trabalho veem com o caráter de banir qualquer perspectiva de futuro, nos colocando numa rotina maçante, trabalhando muito e sem tempo e dinheiro para estudar, ir ao teatro, cinema, balada ou qualquer forma de sociabilização e crescimento.

O capitalismo com suas crises e reformas só nos reserva misérias, por isso construir uma nova sociedade, socialista e controlada pelos trabalhadores. A partir dessa reflexão a Juventude Faísca – Anticapitalista e Revolucionaria, chama a todos os jovens a se organizar e pensar conosco a construção de um novo mundo, onde possamos desfrutar livremente de nossas vidas.

Como parte dessa luta lançamos a campanha pela Estatizacao da Kroton-Anhanguera, empresa que lucra bilhões com os sonhos de milhares de jovens.

A universidade precisa estar a favor da juventude trabalhadora, pelo livre desenvolver do conhecimento, queremos acesso a universidade, queremos ensino de qualidade.

Entenda Melhor: Porque os estudantes devem defender a estatização da Kroton-Anhanguera?




Comentários

Deixar Comentário


Destacados del día

Últimas noticias