Publicamos crônica de um professor de filosofia do Estado do Paraná.
sexta-feira 4 de novembro de 2016 | Edição do dia
O Brasil se encontra dividido: de um lado, os que desejam a manutenção e o aprimoramento do país para poucos, de outro, aqueles que querem um país onde as minorias sejam respeitadas: os sem tetos, os sem "greve", os sem terra, os sem hospitais, os sem educação de qualidade.
No decorrer gigante da história a imprensa espetaculariza os fatos, sob o cunho da neutralidade, forja a necessidade miserável do sacrifício de muitos em detrimento de ofertar o poder e o luxo para poucos.
O boi de piranha foi sangrado, o PT está ausente por sua própria covardia e incompetência. As tocaias dos lacaios fizeram surgir no país, mais forte do que nunca, um judiciário presidente, que executa ao seu bel prazer o que lhe apraz.
Neste contexto sem luzes estão crescendo secundaristas visionários, com a lança do tempo nas mãos, convidam a sociedade sem título — mas cheia de brio — a se unirem em defesa do chão de todos. Todo aquele que enxerga na união dos estudantes a semente do futuro, todo aquele que se dispõe a desnudar a máscara dos três poderes faça do agora um belo motivo para viver.