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CONTRA AS DEMISSÕES NA GM | A juventude também sai em defesa dos trabalhadores da GM

Flávia Toledo (Centro Acadêmico de Estudos Linguísticos e Literários-USP), Odete Cristina (Centro Acadêmico de Pedagogia Paulo Freire-USP), Vitória Camargo (Centro Acadêmico de Ciências Humanas-Unicamp), Carolina Cacau (Centro Acadêmico de Serviço Social-Uerj) e Raissa Gabriela Leita (Secundarista de luta em Campinas) deram declarações de apoio aos trabalhadores contra as mais de 500 demissões na GM de São José dos Campos.

quarta-feira 3 de fevereiro de 2016 | 01:00

“Sou Vitória, coordenadora da gestão proporcional do Centro Acadêmico das Ciências Humanas da UNICAMP. Queremos expressar nossa solidariedade incondicional aos operários da GM que enfrentam as mais de 500 demissões anunciadas, além de um número ainda maior que a empresa já pôs na rua no último período. Queremos também reafirmar nossa completa disposição de estar lado a lado com os trabalhadores nessa sua luta, realizando uma forte campanha em apoio na nossa universidade, que nos ajude a levar estudantes à fábrica e às ruas em defesa dos empregos.”

Flávia e Odete disseram: “Essas centenas de demissões na GM são parte de todo um plano de ataques e ajustes que também afeta os estudantes com cortes nas nossas universidades e escolas, com a precarização das nossas condições de estudo. Para impedir que os capitalistas joguem essa crise nas nossas costas, precisamos lutar juntos, trabalhadores e juventude. É imprescindível que as entidades estudantis de luta organizem campanhas de solidariedade em seus cursos e escolas, chamando os estudantes a estarem lado a lado nessa luta. E mais do que nunca é hora de a ANEL promover uma ampla campanha de solidariedade e dizer em alto e bom som: trabalhador, sua luta é a nossa luta! Os estudantes devem se meter nessa luta com a gana dos secundaristas pra fazer vencer! Se foi possível vencer nas escolas, é possível vencer nas fábricas!"

Carolina Cacau declarou que “aqui no Rio de Janeiro o governo de Pezão também está atacando os trabalhadores do funcionalismo atrasando seus salários e também dos terceirizados com a justificativa da crise e dos cortes. Não aceitaremos demissões! Precisamos ligar toda juventude e o movimento estudantil com os trabalhadores para construir um grande movimento nacional de luta contra os ajustes!”

Raissa, que é estudante secundarista e fez parte do movimento de ocupações que derrotou o Alckmin, disse que “Como estudante secundarista, mulher, que também trabalha, envio aqui todo meu apoio aos trabadorxs da GM, que perseverem na luta até que possamos derrotar todos os patrões, assim como derrotamos a reorganização ocupando as escolas. Que xs companheirxs tenham muita forca e luta nessa resistência, contra esse governo escroto! Estamos juntxs na luta, estamos juntxs na rua!! O fantasma do desemprego não vai assustar essa juventude que também trabalha e nem jogar na rua as famílias dos trabalhadores que estão dispostos a ocupar as ruas juntxs!!A nossa luta é apenas uma, unidxs contra os exploradores!”




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