sábado 23 de maio de 2015 | Edição do dia
Durante o ato "A UERJ não é do REItor", a importante Rádio Globo entrevistou Desirée, militante da Juventude Às Ruas e parte da Chapa "Um Passo à Frente" no Serviço Social.
O radialista Roberto Canasio, mesmo reivindicando, tentou deslegitimar o movimento estudantil dizendo que o protesto seria político para um problema que seria econômico.
A estudante de Serviço Social respondeu que o problema é politico também, mostrando que há dinheiro para outras questões, como as Olimpíadas e obras, mas não para educação. Também afirmou para a mesma rádio que os estudantes "vão construir essa luta pela educação pública de qualidade, e se estão achando que a gente vai ficar em casa, a gente não vai ficar em casa. A gente quer se formar e a gente quer condições para todo mundo dentro da universidade pública".
A legitimidade do movimento e das reivindicações dos estudantes cobra mais força frente à falsa afirmação da precarização por falta de verbas, que fica mais clara quando consideramos que, em meio a essa crise nacional da educação, os políticos aumentaram seus próprios salários e aprovaram também, aumento salarial de 78% para o poder judiciário.
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