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DESEMPREGO | 27,7 milhões de brasileiros precisam de emprego e índices batem recorde

A situação é recorde, supera dados de 2012, escancaram a falência das reformas golpistas e mostram urgência de demandas que sangrem a propriedade privada para garantir emprego e condições de vida a todos.

quinta-feira 17 de maio de 2018 | Edição do dia

Foto/Arquivo Notibras

O governo golpista não tem mais como inventar verdades sobre a situação do emprego no Brasil. O número de pessoas procurando emprego de fato subiu, assim como subiu o número de pessoas que desistiram, dentre outros dados. Ao todo, dados do IBGE mostram que impressionantes 24,7% de trabalhadores, um quarto destes, estão desempregados ou desalentados. São 27,7 milhões nessa condição, com apenas metade, 13,7 milhões, ainda procurando salário.

Os demais 14 milhões ou estão em condição de subemprego e precariedade material, ou gostariam de trabalhar mas já não se veem motivados a procurar por vagas, ou até desistiram (4,1% número recorde, mais da metade estão no Nordeste). Dos que desistiram, a maioria é negra (73,1%), e 23,4% tem entre 18 e 24 anos.

Segundo o coordenador de Trabalho e Renda do IBGE, Cimar Azeredo, no último período diminui o número de desocupados, em 489 mil pessoas, mas somente em relação a um aumento de 511 mil pessoas desalentadas. Mesmo com a Reforma Trabalhista, que prometia gerar emprego, mesmo que intermitentes, a situação de miséria para grande parte da classe trabalhadora brasileira, em especial.

Fonte dos dados

O direito mínimo ao trabalho, de ser explorado, é negado no capitalismo e tem nos momentos de crise a agudização das contradições de existência da propriedade capitalista dos meios de trabalho e geração de riqueza. Para emancipar o trabalho do jugo do lucro privado dos patrões e garantir pleno emprego a todos, é preciso repartir as horas de trabalho sem redução de salário, um plano de obras públicas financiadas com o dinheiro gasto na dívida pública ilegítima, que gere emprego melhor infraestrutura para atender as necessidades da população (hospitais, creches, casas).




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