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19J | 19J: mais uma vez, grande mídia se silencia sobre atos contra Bolsonaro

Como fez no 29M, na tentativa de esconder a indignação que se expressa nas ruas, a mídia tradicional segue de olhos vendados para as manifestações que ocorrem em todo o país.

sábado 19 de junho de 2021 | Edição do dia

Imagem: Fotomontagem Uol

As mídias tradicionais, entre elas Globo, Record, Estadão, Band, conhecidas por disponibilizar toda sua programação para a cobertura dos pequenos atos verde e amarelo da direita, ficam caladas quando os trabalhadores e a juventude vão às ruas expressar sua revolta contra o governo Bolsonaro, o seu negacionismo e seus ataques.

Durante essa manhã, quando já acontecem atos em várias cidades do país, como Recife, Brasília, Campinas, Rio de Janeiro, Belém, Cuiabá, Campina Grande, entre outras e em diversos lugares do mundo, a imprensa golpista nada fala em seus portais sobre as manifestações.

Capa do O Globo em 19/06/2021

Capa do jornal Estadão em 19/06/2021

A Globo e a imprensa tradicional não noticiam os atos porque têm medo do que pode ocorrer se as massas saírem às ruas, respeitando medidas sanitárias, para lutar contra a pandemia. Até então, a Globo tem proposto que fiquemos em casa – quando milhões de trabalhadores tem que sair para trabalhar. Durante toda a pandemia, a Globo também tem feito uma ampla campanha para responsabilizar o povo pelo aumento de contágio.

Capa do portal Band em 19/06/2021

Capa do portal R7 em 19/06/2021

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Essas mesmas mídias que ajudaram a eleger Bolsonaro, repercutem o show de horrores da CPI da Covid, esperando que a maioria da população assista passivamente e não se organize desde os locais de trabalho, de estudo e nem tomem às ruas para protestar contra as barbáries que querem impor no país.

Capa do G1 em 19/06/2021

O Esquerda Diário está presente nas manifestações e continuará cobrindo durante todo o dia, os atos que acontecem nacionalmente e fora do Brasil. Junto ao Movimento Revolucionário de Trabalhadores defendemos o Fora Bolsonaro, Mourão, e os militares, sem nenhuma confiança no espetáculo midiático da CPI ou de um eventual impeachment para tirar Bolsonaro e deixar Mourão.

Contra a divisão imposta pelas centrais sindicais como a CUT e a CTB e entidades estudantis, viemos defendendo também "que as burocracias sindicais e também as entidades estudantis, como a UNE, dirigida também pelo PT e PCdoB, construíssem o dia 19J desde a base, com assembleias em todos os locais de trabalho e universidades, para colocar de pé uma paralisação nacional, coordenando as lutas em curso. Essa unificação de forças e das pautas tem relação direta com o enfrentamento ao projeto de país que defendem tanto Bolsonaro, Mourão, os militares, como outros setores golpistas como os governadores, o Congresso e o STF. Diante de toda a situação catastrófica que vivemos de crise sanitária, que beira os 500 mil mortos pela Covid no país, e também a crise econômica e social com a crescente fome, desemprego e carestia de vida, é urgente que nos organizemos agora, confiando em nossas próprias forças."

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