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ÁGUA DA CEDAE | 17 bairros seguem com água contaminada pela omissão do governo Witzel

O governador Witzel declara que se trata de sabotagem da água, enquanto bebe do lucro da venda da CEDAE.

quarta-feira 19 de fevereiro de 2020 | Edição do dia

Desde o começo do ano a população vem sofrendo com falta de abastecimento de água e péssima qualidade da água fornecida pela CEDAE. Pelo menos 17 bairros ainda têm recebido água com forte gosto e cheiro de terra. Moradores desses bairros se endividam para comprar água potável.

De acordo com especialistas se trata da geosmina, substância produzida pelas algas que se proliferam no esgoto. Além de relatos de pessoa que passaram mal com sintomas de vômito, diarréia e fraqueza no corpo.

A precarização rumo à privatização da CEDAE

A crise da CEDAE vêm se arrastando desde pelo menos o governo de Pezão e se aprofunda com Witzel. Se analisarmos os números de 2018 fica mais claro o esquema de precarização dos serviços de abastecimento para a população, onde nesse mesmo ano a CEDAE obteve um lucro operacional de R$800 milhões(triplo em relação ao ano anterior) ao mesmo tempo em que a qualidade do serviço prestado não melhorou, pelo contrário, se levarmos em consideração o índice de reclamações feitas em 2018 e 2019 , que aumentou exponencialmente.

Enquanto o governador apenas afirma que a contaminação da água se trata de "sabotagem", a população continua pagando contas altíssimas de água sem ter a qualidade mínima necessária ao consumo dessa água.

Essa crise da água no Rio de Janeiro é a expressão da brutalidade da política de privatização de Witzel e sua corja capitalista que não são capazes nem de garantir o básico à sobrevivência da população: água tratada. É preciso lutar por uma CEDAE 100% estatal e que seja gerida pelos próprios trabalhadores, os únicos capazes de garantir de fato um serviço de qualidade para a população.




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