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TRABALHO | 13% de desemprego e alta da informalidade: a política de Temer e dos patrões

sexta-feira 28 de julho de 2017 | Edição do dia

Segundo novos dados do IBGE, o desemprego no país está na marca dos 13%, atingindo cerca de 13,5 milhões de brasileiros. Do primeiro trimestre para cá, houve uma diminuição de 0,7% nesse número.

Segundo pesquisa do IBGE, essa leve queda na taxa de desemprego se deu justamente pelo aumento da informalidade: “há mais pessoas sem carteira e por conta própria, que não tem garantias trabalhistas”, afirmou Cilmar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

O total de empregados formais, com carteira assinada, diminuiu 0,2% do primeiro trimestre de 2017 para o segundo, envolvendo 33,3 milhões de trabalhadores. Já o número de trabalhadores sem carteira assinada cresceu 4,3%, atingindo 10,6 milhões de pessoas. Se o desemprego diminuiu 0,7% em três meses, no marco de um crescimento vertiginoso desde 2014, a informalidade cresceu muito.

Se analisarmos a taxa de desemprego do segundo trimestre do ano passado para a taxa atual, veremos um aumento de 16,4%. Ano passado o segundo trimestre fechou com 11,3%, em 2017 estamos fechando com 13%.

Ou seja, ao passo em que o desemprego cresce em todo o país, os patrões e o governo Temer tentam “resolver” a situação retirando os direitos dos trabalhadores. Agora, com a aprovação da reforma trabalhista, boa parte dos direitos antes garantidos na CLT serão rasgados. Isso explica o aumento significativo da informalidade, que em geral se relaciona ao trabalho precário. temer e os patrões querem que trabalhemos mais, com menos direitos e por menores salários. Com a reforma da previdência em vista, querem que trabalhemos dessa forma até morrer.

Fontes: PNAD, IBGE




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