Várias organizações e coalizações contra a guerra, os ajustes, o racismo e solidárias com os refugiados, estão construindo uma marcha nacional em Londres a partir das 12:00. Em outras cidades do país também se tem chamado marchas paralelas como Birmingham, Leiceste, também na Escócia e em Gales.
Alejandra RíosLondres | @ale_jericho
sábado 12 de setembro de 2015 | 00:00
Várias organizações e coalizações contra a guerra, os ajustes, o racismo e solidárias com os refugiados, estão construindo uma marcha nacional em Londres a partir das 12:00. Em outras cidades do país também se tem chamado marchas paralelas como Birmingham, Leiceste, também na Escócia e em Gales.
Stop the War Coalition, (Coalición contra la Guerra), Solidarity With Refugees (Solidaridad con los refugiados, Stand up to Racism, Paremos el racismo, Migrant Rights Network (Red por los derechos de los migrantes), People’s Assembly (Asamblea del Pueblo) y Movement Against Xenophobia (Movimiento contra el racismo), entre outras, chamaram uma concentração as 12:00 em Marble Arch, pleno centro de Londres, para marchar até a Downing Street, residencia do primeiro ministro británico.
A marcha do sábado é uma clara resposta a negativa de David Cameron de aceitar os refugiados no país. É uma voz solidária com milhares de refugiados, mulheres, crianças e homens que em condições desesperadas tentam escapar da situação de guerra em seus países de origem.
Só este ano mais de 2400 refugiados se afogaram nas águas do mediterrâneo tentando cruzar o solo europeu e ainda assim Cameron se nega a recebelos. Reino Unido, um dos países mais ricos do mundo está em condições de os acolher, entretanto, Cameron se nega e ainda está ameaçando bombardear a Síria.
O governo atual, assim como o precessor Blair, tem gastado milhões de libras esterlinas na guerra do Iraque, Afeganistão e Libia, e o atual deslocamento dos milhares de refugiados é consequência de suas políticas armamentistas.
A marcha está enfrentando a reunião de emergencia dos ministros do Interior da União Europeia (UE) que acontecerá no próximo dia 14 de setembro para abordar a atual “crise migratória e de refugiados”. Segundo a presidencia luxemburguesa da UE o objetivo da reunião é “fortalecer a resposta européia”. Nada de bom saíra dessa reunião.
Quase 90.000 pessoas confirmaram presença na convocatoria pelo Facebook. Referências contra a guerra, músicos, ativistas sociais e outras personalidades estão entre os palestrantes. A mensagem da marcha é contudente: os refugiados são bem-vindos.
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